sexta-feira, 5 de março de 2021

Saudade

 


Entrou em casa com vontade de voltar para o trabalho, só para não sentir o cheiro dele que ainda permaneciam nas fronhas da cama. A ponta da caneca quebrada, a fez lembrar do dia em que o namorado tropeçara no tapete do corredor e batera com a borda da caneca na porta.


— Aff! Que homem desastrado! —- Sorriu e entristeceu os olhos. — Como pode?Até dos defeitos sinto falta.

 

A casa parecia tão vazia e silenciosa sem a gargalhada dele ressoando pelos corredores. Marina sabia que aquele sentimento era passageiro, mas como evitá-lo? Como negá-lo? Parou, chorou um pouco, pensou por alguns minutos e esboçou confiante:


— Amanhã, adoto um cachorro!




Rose Rabelo

Autora


6 comentários:

Anônimo disse...

Cachorros sempre salvando nossas vidas rsrsrs

Anônimo disse...

Adorei!

Júnio Dâmaso disse...

Bom dia. Cheguei até aqui pelo Recanto das Letras. Falando sobre o seu texto, muito bom! Saudade é algo que tem o poder de criar... muitas coisas! Só falta colocar o nome "dele" no cachorro! rsrsrs

Júnio Dâmaso disse...

Bom dia. Cheguei até aqui pelo Recanto das Letras. Falando sobre o seu texto, muito bom! Saudade é algo que tem o poder de criar... muitas coisas! Só falta colocar o nome "dele" no cachorro! rsrsrs

Getulio Ito disse...

Sei que sentimento é esse. Só não adotei um cachorro.

Getulio Ito disse...

Sei que sentimento é esse. Só não adotei um cachorro.