Entrou em casa com vontade de voltar para o trabalho, só
para não sentir o cheiro dele que ainda permaneciam nas fronhas da cama. A
ponta da caneca quebrada, a fez lembrar do dia em que o namorado tropeçara no
tapete do corredor e batera com a borda da caneca na porta.
— Aff! Que homem desastrado! —- Sorriu e entristeceu os olhos. — Como pode?Até dos defeitos sinto falta.
A casa parecia tão vazia e silenciosa sem a gargalhada dele ressoando pelos corredores. Marina sabia que aquele sentimento era passageiro, mas como evitá-lo? Como negá-lo? Parou, chorou um pouco, pensou por alguns minutos e esboçou confiante:
— Amanhã, adoto um cachorro!
Rose Rabelo
Autora
6 comentários:
Cachorros sempre salvando nossas vidas rsrsrs
Adorei!
Bom dia. Cheguei até aqui pelo Recanto das Letras. Falando sobre o seu texto, muito bom! Saudade é algo que tem o poder de criar... muitas coisas! Só falta colocar o nome "dele" no cachorro! rsrsrs
Bom dia. Cheguei até aqui pelo Recanto das Letras. Falando sobre o seu texto, muito bom! Saudade é algo que tem o poder de criar... muitas coisas! Só falta colocar o nome "dele" no cachorro! rsrsrs
Sei que sentimento é esse. Só não adotei um cachorro.
Sei que sentimento é esse. Só não adotei um cachorro.
Postar um comentário